MP aponta falhas no BRT de Belém e recomenda que gestão passe da Prefeitura para o Governo do Pará

  • 14/05/2025
(Foto: Reprodução)
O sistema rápido de transporte público da capital começou a ser implantado há mais de 10 anos e, até então, ainda não funciona da forma em que o projeto foi concebido. Sem integração, nem bilhetagem única. MP recomenda que Estado assuma o BRT de Belém O Ministério Público do Pará (MPPA) recomendou que o Governo do Pará assuma a operação do BRT de Belém. A medida é para que haja integração com o BRT Metropolitano, que ainda está em obras e já é gerido pelo Estado. O sistema rápido de transporte público da capital começou a ser implantado há mais de 10 anos e, até então, não funciona da forma proposta. O promotor de justiça Raimundo Moraes explica que o BRT "não é simplesmente uma estrutura de canaletas e estações, é mais que isso". "Tem uma lógica, um sistema operacional, para facilitar o alcance do transporte a todos que estão no território, capilarizando o transporte". Ele diz, ainda, que o MPPA vinha conversando com os prefeitos da região metropolitana de Belém e com o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), responsável pelo BRT Metropolitano. "Com o aceite do órgão e do prefeito de Belém Igor Normando teremos a oportunidade de voltar ao conceito real e original". "(A proposta é) fazer um só sistema, com uma só tarifa, uma só estrutura, um só controle, garantindo portanto que o BRT de Belém possa alcançar os resultados", afirma. LEIA TAMBÉM: Justiça determina melhorias urgentes nos ônibus de Belém Enquanto isso, muitos passageiros continuam enfrentando a situação atual do BRT, sem integração. A estação em São Brás é uma das que mais tem gente esperando o próximo ônibus para seguir viagem. A espera é longa, como afirma o ajudante de pedreiro, Renilson Souza. Ele aguarda por mais de uma hora. Já a doméstica Tatiana Oliveira afirma que, além da demora, o veículo vem sempre lotado. Os passageiros costumam usar o transporte em pé, tentam se acomodar em um transporte visivelmente lotado. Na maior parte do tempo, a pista expressa fica vazia e algumas estações já não funcionam. Uma em São Brás está fechada e depredada. A recomendação do MP aponta que, em Belém, não vem sendo realizado o conceito integral de BRT. O órgão aponta que: há dois sistema para a mesma área e atividade: o BRT Metropolitano (NGTM) e o Sistema BRT (Prefeito de Belém); não há integração física completa dos sistemas BRT; não há previsão de integração tarifária, com bilhetagem única. O BRT Belém foi criado para desafogar o trânsito e facilitar o trânsito de pessoas entre o distrito de Icoaraci e Belém. A previsão era que a obra começasse em janeiro de 2012 e terminasse em 18 meses. A obra inicial foi orçada em R$ 263 milhões. O investimento real é de quase R$ 980 milhão, mesmo assim o sistema não opera de forma ideal, segundo o MPPA. A secretaria municipal responsável pela gestão do BRT de Belém informou que já foi notificada e já está em planejamento com o Governo do Estado para responder à recomendação do MP. Estação do BRT na av. Almirante Barroso, em Belém. Reprodução / Agência Belém VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/05/14/mp-aponta-falhas-no-brt-de-belem-e-recomenda-que-gestao-passe-da-prefeitura-para-o-governo-do-para.ghtml


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